CORREIO DO CIDADÃO Nº 061

divulgado em 24/NOV/98

ELEITORES APROVAM A EMENDA DAS ARMAS.

MILWAUKEE (AP) – Uma emenda à constituição do estado de Wiscosin, aprovada por larga margem de votos em referendo popular, garantiu o direito ao uso de armas e poderá levar à autorização dos portes de arma oculta nesse estado, disse um porta-voz do "lobby" das armas.

A proposição teve o voto de três quartos dos eleitores na terça feira, margem esta que, segundo James Fendry da organização Winsconsin Pro-Gun Movement, é testemunho da tradição de caça do Winsconsin.

Fendry disse que sua organização agora vai trabalhar para a liberação dos portes de arma. Ao mesmo tempo, também proporá o treinamento em segurança no manuseio de armas nas escolas e a exigência de investigação prévia para todo adquirente de arma de fogo.

No referendo foi perguntado aos eleitores se a constituição estadual deveria ser modificada para incluir "... que o povo tem o direito de ter e usar armas para segurança, defesa, recreação ou qualquer outro propósito lícito?"

Os que apoiavam a emenda argumentavam que ela era necessária para impedir que os municípios adotassem leis de controle de armas mais rigorosas que as estaduais.

Bernard Micke, da organização "Vete a Emenda que Vai Armar Criminosos e Crianças" declarou que "... os que votaram a favor da proposta não pensaram nas conseqüências" que levarão a legalização do porte de arma oculta. "Não podemos resolver nossos problemas com pessoas portando armas", disse ele.

Segundo Fendry, quarenta e três estados permitem o porte de arma oculta que beneficia pessoas que precisam de proteção contra criminosos, disse ele referindo-se a comerciantes e proprietários de imóveis rurais. "Não são as pessoas licenciadas que causam problemas do tipo tiroteio em bares", afirmou.

A emenda foi apoiada pela National Rifle Association (NRA), cujo presidente, Charlton Heston, fez uma visita ao estado em plena campanha.

O tribunal eleitoral local (State Elections Board), registrou que, até o dia 11 de outubro, a organização pró-emenda, Sporting Heritage Coalition, obteve contribuições da ordem de 58 mil dólares, enquanto a organização de Micke levantou apenas US$5.100,00.

A verdade é que não foi preciso muita publicidade num estado que registrou 650 mil caçadores apenas em 1997 e onde eles vêm "pressionando os políticos desde 1980", disse Fendry.(...)

"Foi uma tremenda vitória para os direitos do cidadão", declarou Bill Skewes, porta-voz da Sporting Heritage Coalition.

(fonte: The Star Tribune – 04/nov/98)

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